Dengue, Zika e Chikyngunya: Como combater as arboviroses?

A luta contra a Dengue, Zika e Chikungunya é um constante desafio para a saúde no Brasil. As doenças, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, são classificadas como arboviroses e apresentam sintomas como febre de 39ºC a 40ºC, dores de cabeça, dores musculares, dor atrás dos olhos e perda de líquidos corporais através de vômito e diarreia.

Apesar de apresentar sintomas comuns, essas doenças apresentam podem levar à morte. Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 6,6 milhões de prováveis casos de arboviroses com 6 mil óbitos registrados no ano de 2024. Desses casos, 61,8% se concentram na região sudeste.

O período de sazonalidade (época de pico dos casos) costuma se dar em épocas de calor intenso e chuvas fortes, pelo fato do mosquito Aedes Aegypti depositar seus ovos em água limpa e parada – ambiente ideal para que os ovos se choquem, as larvas se desenvolvam e se tornem novos mosquitos.

A alta de casos de Dengue, Chikungunya e Zika prejudica a população e sobrecarrega a rede pública de hospitais. A vacina contra a Dengue já é uma realidade no Brasil, entretanto, é igualmente importante fazer uso das medidas de controle para combater as arboviroses.

O Voluntariado pode ajudar no combate às arboviroses?

A vulnerabilidade socioambiental e a falta de comunicação de risco e educação em saúde eficiente também são fatores relacionados à ocorrência de emergência em saúde pública pelo Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika. Ao levar isso em conta, podemos discutir o papel do voluntariado no combate às arboviroses através das parcerias e da informação.

Dessa forma, o Voluntariado pode:

  • Promover palestras em parceria com equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) ressaltando a importância da vacinação;
  • Distribuição de materiais informativos sobre o combate ao Aedes Aegypti elaborados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em instituições;
  • Promover rodas de conversa sobre os 10 minutos por semana para eliminar os focos do mosquito da dengue;
  • Conscientizar sobre a importância de procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) assim que perceber os sintomas;
  • Mobilizar mutirões de limpeza em possíveis focos do Aedes Aegypti;
  • Incentivar a doação de repelentes de insetos para pessoas em situação de vulnerabilidade.