Rede Voluntária Vale encerra o ciclo de encontros regionais deste ano no Rio de Janeiro

Representantes dos comitês Portos Sul e Rio de Janeiro participaram do Encontro Regional do polo RJ organizado pela equipe de gestão da Rede Voluntária Vale no dia 8 de maio, na sede da Vale, no Rio de Janeiro

A ideia da equipe de gestão da Rede Voluntária Vale, ao organizar essas reuniões, foi não só abordar informações importantes sobre o Programa de Voluntariado Corporativo, como também aproximar as pessoas que são referência do voluntariado nas suas localidades, trocar experiências e entender os principais desafios.

Ao longo do encontro foram passados conceitos e diretrizes imprescindíveis, não apenas sobre o que é ser voluntário, como sobre normas e políticas da empresa no que tange ao voluntariado e à atuação social da empresa.

Mas, assim como nos encontros anteriores que ocorreram no Pará e em Minas Gerais, em março e abril deste ano, a reunião com os comitês do Rio de Janeiro foi também um tempo de ouvir os desafios enfrentados por quem está à frente das ações. Mariana e Ketley Dray se organizaram para que a reunião tivesse o momento de escuta.

“Nosso objetivo aqui é justamente ouvir vocês. Estamos identificando melhorias com base nos desafios que vocês reportam. Nossa proposta é que essas melhorias seja uma construção coletiva, juntos com os representantes dos comitês regionais, e que faça sentido com os desafios da Rede Voluntária Vale. Queremos não só contribuir com a mobilização das ações em cada localidade, como dar maior visibilidade à nossa Rede.”, disse Ketley.

O que levar deste encontro?

Depois de uma manhã em que receberam várias informações, o período do almoço foi aproveitado pelo(a)s voluntário(a)s para se conhecerem melhor e costurarem estratégias de ações conjuntas. À tarde, a convite de Mariana, os participantes do encontro puderam falar sobre suas expectativas e sugerir outras pautas.  Para Claudete Anunciação, do Comitê Portos Sul, o encontro foi esclarecedor.

“O tempo foi pouco, poderia ser dois dias. É muita troca, estou saindo daqui com o pensamento diferente. Nós fazemos um planejamento, mas acaba que as ações vão. A partir de agora, tenho certeza de que vamos conseguir nos organizar melhor, até porque hoje temos mais pessoas no comitê.

Tamara Neves, do mesmo Comitê Portos Sul, sugeriu que os encontros regionais sejam feitos com mais frequência:

“Fato é que fazemos acontecer as ações lindamente, mas não planejamos muito, é feito com muito amor no coração. Mas aqui nesse encontro conseguimos refletir, por exemplo, sobre a necessidade avaliarmos o território antes de aceitarmos ou propormos ações, pois pode ser uma região de risco. Não podemos ir de peito aberto, sem pensar nas consequências. Para mim, este encontro serviu para isto. Na hora de nos planejarmos, vamos levar isso em conta. Achei muito importante, fizemos um encontro do(a)s voluntário(a)s e para o(a)s voluntário(a)s. É bacana esse movimento. Não é porque a gente doa, que a gente não vai receber. Hoje estamos aqui recebendo”, disse Tamara.

Para Anne Escobar, do Comitê Rio de Janeiro, o encontro regional foi, sobretudo, um momento para ela sentir que, como  voluntária, de fato está pertencendo a uma Rede:

“Estou me sentindo mais segura. Agora tenho a sensação de que realmente pertenço a uma rede e isto pode se potencializar. Um comitê pode dar suporte a outro. Outra sensação que levo desse encontro é que as estratégias ficaram bem definidas, o que nos fornece uma base que pode ajudar bastante nossa realidade. Vou tentar usar tudo o que vimos aqui na nossa próxima ação”, disse ela.

Tendo em vista todos os três encontros regionais realizados em 2024, Mariana Pedroza destaca a importância deste momento presencial com os comitês regionais:

“Neste início de ano nos organizamos para realizar encontros presenciais com os comitês regionais, pois não só era uma demanda recorrente dos representantes, como também identificávamos a necessidade de nos reconectarmos. E os encontros foram excelentes. Por parte da equipe de gestão, foi fundamental entender a realidade deles, os desafios e conhecer as boas práticas. Para os comitês, percebo que foi um momento para esclarecimentos, para (re)ativar conexões com outros comitês, para trocar experiências. Foi um momento de se verem como uma Rede. ”.